quarta-feira, 30 de maio de 2012

MARCHA DOS(AS) CATADORES(AS) DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE RUSSAS


      Acontecerá no dia 06/06, quarta feira, a MARCHA DOS(AS) CATADORES(AS) DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DE RUSSAS. Iniciaremos a concentração no às 8:00 em frente ao Centro Pastoral da Paróquia de Russas, ao lado da Prefeitura. Faremos a marcha passando pelas principais ruas do Centro da Cidade, terminando em frente à Câmara Municipal, onde será realizada a AUDIÊNCIA PÚBLICA EXTRAORDINÁRIA.
      O Objetivo da Marcha é visibilizar a Classe dos(as) Catadores(as), bem como dos direitos que lhes são negados enquanto cidadãos(ãs) e trabalhadores(as). A pauta de reivindicações está no Folder de Divulgação ao lado, que será também distribuído para a população durante a marcha.
      O objetivo da AUDIÊNCIA PÚBLICA é reestabelecer um diálogo oficial com os poderes públicos, no sentido de estar garantindo a execução da pauta de reivindicação dos catadores e da problemática do Lixão Municipal que já vem se arrastando há um tempo... Estarão presentes na Audiência: MINISTÉRIO PÚBLICO, PREFEITO DE RUSSAS, VEREADORES, MOVIMENTOS SOCIAIS E ECLESIAIS, CATADORES(AS), CÁRITAS DIOCESANA, SOCIEDADE CIVIL...
      O dia da Marcha antecede o DIA DO CATADOR, oficialmente estabelecido no dia 07 de Junho. Por isso, este dia 06 terá um caráter de celebração do DIA DO CATADOR.
      Venha fazer parte desta marcha! As bandeiras que os Catadores sustentam também são nossas...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA PREOCUPA MORADORES DE POTIRETAMA

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA PREOCUPA MORADORES DE POTIRETAMA (Vejam o texto na íntegra)

Reunião com moradores da zona rural de Potiretama
Na tarde do último dia 18, moradores das comunidades de Caatingueirinha, Baixinha, Bom Futuro, Sítio Mão Direita, Sítio Serrote do Mato e Baixa do Jatobá, estiveram reunidos com representante da Cáritas Diocesana de Limoeiro do Norte e do Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais de Potiretama para discutir a situação de emergência que vive essas comunidades por falta de água. Com a média pluviométrica, que segundo os moradores foi de apenas 360 mm, não houve condições necessárias para a garantia do acúmulo de água para beber nas mais de 1.250 cisternas de placas construídas no município, bem como não houve acúmulo de água para produção de alimentos, sejam os alimentos produzidos a partir da quadra invernosa, seja os alimentos produzidos nas experiências dos quintais produtivos que contam com 47 cisternas calçadão com a finalidade de garantir a continuidade da produção da agricultura familiar. Vale ressaltar que hoje as famílias de agricultores/as dessas experiências estão articuladas em rede garantindo uma sistemática de Feiras da Agricultura Familiar e Economia Solidária mensalmente no município, bem como estão fornecendo esses alimentos para a merenda escolar (PNAE).

Caixa de texto: Cisterna Calçadão – todas as existentes no município estão secas sem poder dar continuidade a produção e correndo o risco rachar caso não seja colocado água.Os moradores afirmam que a defesa civil está disponibilizando água, porém  não está sendo suficiente para suprir as necessidades das famílias, a exemplo a comunidade de Baixa do Jatobá onde são disponibilizadas somente 05 carradas d’água por mês para 18 famílias. Na região onde choveu um pouco mais (Mão Direita) somente uma família ainda conta com água de beber captada da chuva. Os moradores contam que muitas famílias já estão comprando água e uma carrada custa em média R$ 60,00. Outras famílias estão à procura de outros estados em busca de trabalho e alimento. “As famílias do ‘Sítio Serrote do Mato’ não têm mais alternativas”, conta a agricultora Célia, entristecida com a situação que vive as comunidades. E mais tristes ficam os moradores quando em oportunidade durante as comemorações da semana do município, o prefeito de Potiretama, Chico Adelmo, pronunciou em alto e bom tom que a cidade está maravilhosa. Na oportunidade estava presente o vice-governador Domingos Filho, além dos deputados Marcos Cals e Zezinho Albuquerque. Indignados e revoltados com a situação os moradores reivindicam que:


1- Seja declarado com urgência estado de calamidade pública no município;
2- Que a Secretaria de Agricultura do Estado e a Prefeitura garanta o abastecimento de água para a produção de alimentos nas cisternas de calçadão com a finalidade de garantir a segurança alimentar junto às famílias beneficiadas pelo P1+2;
3- Que os poderes públicos, municipal e federal, se organizem de forma a garantir o abastecimento necessário, aumentando o número de carros pipas, as cisternas cadastradas e os tickets de distribuição para abastecer as famílias com água de beber;
4- Seja feita com urgência o pagamento da última parcela, além de aditivo de mais seis parcelas no programa seguro safra;
5- Seja efetivado um auxílio às famílias que não estão enquadradas no programa seguro safra.
Loading